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Wednesday, July 22, 2015

CNBB: templo do "apostolado" comuno-petista.

Bruno Braga.



João é o conhecido deputado mineiro que promove sua carreira política fingindo-se de "padre". É um embusteiro ordenado pela Teologia da Libertação, o simulacro de teologia criado para politizar maliciosamente a fé e instrumentalizá-la em favor do projeto de poder comunista [1].

Parlamentar pelo PT, João trabalha para um partido socialista-comunista, colocando-o sob a possibilidade da excomunhão automática [2], e que tem uma agenda completamente contrária aos princípios e orientações da Igreja Católica: ABORTO - ASSASSINATO DE CRIANÇAS INOCENTES; IDEOLOGIA DE GÊNERO - introdução da engenharia social e comportamental gayzista em todas as instâncias da vida pública, sobretudo na educação infantil; LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS; ampliação e fortalecimento - em associação com grupos terroristas e narco-guerrilheiros - da "Patria Grande" comunista latino-americana idealizada pelo Foro de São Paulo [3].

Que João ainda se apresente como "padre" - e sem qualquer advertência das autoridades eclesiásticas -, é um verdadeiro escândalo. Mas não é só isso. João deveria estar afastado das atividades da Igreja Católica e impedido de celebrar os sacramentos, pois está em pleno exercício de um mandato público. Não é o que acontece, o deputado continua participando do ofício da Missa (Cf. apêndice) - inclusive dentro da sede da CNBB, em Brasília [4]. Um dos casos, porém, chama a atenção. No dia 25 de Junho, João participou de uma Celebração Eucarística dedicada aos parlamentares, e ao lado de ninguém menos do que o Secretário Geral da Conferência dos Bispos do Brasil, Dom Leonardo Ulrich Steiner (Cf. imagem - os destaques em vermelho são meus).


A CNBB acolhe - sob a cumplicidade de uma de suas principais autoridades - o "apóstolo" comuno-petista que parasita a Igreja Católica.


PS. O Deputado Federal Eros Biondini (PTB-MG) também participou da Missa dos parlamentares (Cf. imagem abaixo - o destaque em vermelho é meu). Será que ele, que se apresenta como "católico" - que é membro da Renovação Carismática Católica (RCC) - denunciou o "padre" fajuto? 

  
APÊNDICE.

I.

No dia 16 de Julho de 2015, mais uma Missa na sede da CNBB, em Brasília.

II.

João "celebra" o 20o. aniversário de sua "ordenação" com um sacrilégio. Uracânia-MG, 05 de Julho de 2015.

III.

No dia 28 de Junho de 2015, João "celebrou" a Fogueira de São Pedro, em Espera Feliz-MG.

REFERÊNCIAS.

[1]. PACEPA, Ion Mihai. "A KGB criou a Teologia da Libertação" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/01/a-kgb-criou-teologia-da-libertacao.html]. Tradução do Capítulo "Liberation Theology" (15), que é parte do livro "Disinformation": former spy chief reveals secret strategis for undermining freedom, attacking religion, and promoting terrorism (WND Books: Washington, 2013); "As raízes secretas da teologia da libertação". Trad. Ricardo R. Hashimoto. Mídia Sem Máscara, 11 de Maio de 2015 [http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/15820-2015-05-11-05-32-01.html]; "A Cruzada religiosa do Kremlin". Trad. Bruno Braga [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html]; "Ex-espião da União Soviética: Nós criamos a Teologia da Libertação", ACIDigital, 11 de Maio de 2015 [http://www.acidigital.com/noticias/ex-espiao-da-uniao-sovietica-nos-criamos-a-teologia-da-libertacao-28919/].

[3]. Sobre João, leia: "O 'padre' do PT: o 'Robert' e a campanha para um agente do Foro de São Paulo" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/04/o-padre-do-pt-o-robert-e-campanha-para.html]; "João - 'vida dupla', improbidade administrativa e guerrilha rural dos sem-terra" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/02/joao-vida-dupla-improbidade.html]; "Os 'padres' que absolveram Dilma" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/os-padres-que-absolveram-dilma.html]; "O 'apostolado' do SOCIALISMO-COMUNISMO em Brasília" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/03/o-apostolado-do-socialismo-comunismo-em.html]; "JOÃO e o seu 'apostolado da revolução'" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/05/joao-e-o-seu-apostolado-da-revolucao.html].

[4]. Cf. "João - 'vida dupla', improbidade administrativa e guerrilha rural dos sem-terra" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/02/joao-vida-dupla-improbidade.html] (ítem II).

Wednesday, July 15, 2015

A "conversão" de Morales.

Bruno Braga.

 
 
Para muitos uma provocação, desrespeito, uma afronta. Para outros, - como para o Diretor da Sala de Imprensa do Vaticano - nada de "ideologia", mas um "sinal de diálogo muito aberto". No retorno da viagem apostólica pela América Latina, o Papa Francisco esclareceu o polêmico episódio do crucifixo talhado sobre o símbolo comunista da foice e do martelo que recebeu do Presidente da Bolívia [1].
[JORNALISTA]. Santidade, o que sentiu ao ver o Cristo sobre a foice e o martelo que o presidente Morales lhe ofereceu? Onde está este objeto agora?
 
[FRANCISCO]. É curioso, eu não conhecia isso e não sabia que o padre Espinal era escultor e ainda poeta. Eu soube estes dias. Quando vi, para mim foi uma surpresa. Segundo: pode-se qualificar como um gênero de arte de protesto. Por exemplo, em Buenos Aires, há alguns anos, fez-se uma exposição de um bom escultor, criativo, argentino - agora está morto -: era arte de protesto, e eu me lembro de uma obra que era um Cristo Crucificado sobre um bombardeiro que ia descendo. Era uma crítica do cristianismo que se aliou com o imperialismo, o bombardeiro. Então, primeiro, EU NÃO SABIA DE NADA; segundo, eu o qualificaria como arte de protesto que, em alguns casos, pode ser ofensivo, em alguns casos. Terceiro, neste caso concreto: o padre Espinal foi morto na década de 80. Era uma época em que a Teologia da Libertação tinha várias vertentes diferentes, uma delas era a análise marxista da realidade, e o padre Espinal pertencia a esta. Eu sabia, porque naquele tempo eu era reitor da Faculdade de Teologia e se falava muito disso, das diversas vertentes e dos seus representantes. No mesmo ano, o superior geral da Companhia de Jesus redigiu uma carta sobre a análise marxista da realidade na teologia, um pouco de "parar isso", dizendo: não, não, as coisas são diferentes, não é certo, não é justo. Quatro anos depois, em 84, a Congregação para a Doutrina da Fé publica o primeiro documento, pequeno, a primeira declaração sobre a Teologia da Libertação, e a critica. Depois o segundo, que abre a perspectiva mais cristã. Estou simplificando. Façamos a hermenêutica daquela época. Espinal é um entusiasta dessa análise marxista da realidade, mas também da teologia, usando o marxismo. Daí vem aquela obra. A poesia de Espinal também é daquele gênero de protesto: era a sua vida, era o seu pensamento, era um homem especial, com tanta genialidade humana, e que lutava com boa fé. FAZENDO UMA HERMENÊUTICA desse tipo EU COMPREENDO AQUELA OBRA. PARA MIM, NÃO ERA UMA OFENSA. Mas eu tive que fazer essa hermenêutica, e a digo a vocês para que não haja opiniões erradas. ESTE OBJETO AGORA EU CARREGO COMIGO, VEM COMIGO. O PRESIDENTE MORALES quis me dar duas honrarias: uma é a mais importante da Bolívia, e a outra é a Ordem do Padre Espinal, uma nova ordem. Agora, eu não aceito mais honrarias, não posso... MAS ELE FEZ ISSO COM BOA VONTADE E COM O DESEJO DE ME AGRADAR. EU PENSO QUE VEM DO POVO DA BOLÍVIA - eu orei sobre isso, e pensei: se levo para o Vaticano, vão para o museu e ninguém verá. Então eu pensei em deixar para Nossa Senhora de Copacabana, a Mãe da Bolívia, e vai para o Santuário de Copacabana, a Nossa Senhora, estas duas honrarias que eu entreguei. MAS O CRISTO EU TRAGO COMIGO. Obrigado [2].
Esta é a posição do Papa sobre o assunto. Não é o propósito aqui considerar a resposta de Francisco ponto a ponto. Não. Interessa apenas um breve trecho: o que trata da "boa vontade" e do "desejo de agradar" de Evo Morales.
 
Em 2009, o Presidente da Bolívia participou do 9o Fórum Social Mundial (FSM). Um evento que é apresentado como um "contraponto" ao Fórum Econômico Mundial de Davos, apesar de ser concretamente um instrumento para a promoção do projeto de poder comunista latino-americano e um braço do Foro de São Paulo [3]. Evo Morales juntou-se ao tiranete venezuelano Hugo Chávez, ao então Presidente do Paraguai e "apóstolo" da Teologia da Libertação, Fernando Lugo, e a Rafael Correa, Presidente do Equador. Em Belém, no estado do Pará, o cocaleiro que preside a Bolívia fantasiado de índio disse o seguinte:
"Na Bolívia apareceram novos INIMIGOS; já não é somente a imprensa e a direita, senão, quero dizer para os irmãos e irmãs, grupos da IGREJA CATÓLICA. Os hierarcas da Igreja Católica, inimigos das transformações pacíficas. Eu estava refletindo um pouco, quero dizer-lhes. Como se grita permanentemente "outro mundo é possível", eu quero dizer, OUTRA FÉ, OUTRA RELIGIÃO, OUTRA IGREJA também é possível, irmãs e irmãs".
 
 
O público foi ao delírio com as acusações de Evo Morales. Um público formado por militantes políticos disfarçados de "movimentos sociais" - a mesma militância que o boliviano recebeu em seu país recentemente para participar com o Papa Francisco do "II Encontro Mundial de Movimentos Populares" [4]. João Pedro Stédile - o líder do "exército" do MST [5] - estava ao lado daqueles quatro Chefes de Estado comprometidos com o projeto comunista latino-americano.
 
 
No mesmo ano de 2009, Evo Morales foi mais direto sobre como combater o seu "inimigo":
"A IGREJA CATÓLICA é um símbolo do colonialismo europeu e, portanto, deve DESAPARECER da Bolívia" [6].
O cocaleiro boliviano estava disposto a determinar o controle estatal sobre a Igreja Católica para reduzir o âmbito de suas ações, uma vez que a considerava uma instituição "tradicionalista" [7].
 
No entanto, em 2013, veio a "conversão" - segundo o próprio Evo Morales, após ouvir Francisco dizer que "um cristão, se não é revolucionário hoje em dia, não é um cristão":
"Depois de escutar algumas mensagens do Papa, volto a confiar novamente na Igreja Católica" [8].
Disse que "Jesus Cristo foi o primeiro socialista do mundo" [9] e que a Jornada Mundial da Juventude no Brasil seria para "relançar a Teologia da Libertação", uma iniciativa com a qual, afirmou, "compartilho bastante" [10].
 
Não. Não é o caso de discutir a relação entre Francisco e a Teologia da Libertação. Independentemente disso, Evo Morales está empenhado em fazer do Papa um dos seus "apóstolos". A mudança de postura do cocaleiro com relação à Igreja Católica não é um sinal de "conversão". Trata-se de uma conveniência, uma oportunidade política. O mesmo aconteceu com o crucifixo talhado sobre a foice e o martelo. Ora, será que o Presidente da Bolívia não pensou sequer na repercussão - inevitável - de oferecer a Francisco uma peça e uma honraria com um símbolo comunista? O objetivo de Evo Morales é um só: instrumentalizar a fé para ampliar e fortalecer o projeto de transformar a América Latina na imensa "Patria Grande" comunista. Não se questiona a generosidade e a benevolência do Papa, mas "boa vontade" o índio de araque não teve, e as suas ofertas definitivamente não foram apenas uma expressão do "desejo de agradar".

 
REFERÊNCIAS.
 
 
 
[3]. Cf. "A 'prestação de contas' do ex-Secretário do Foro de São Paulo" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/05/a-prestacao-de-contas-do-ex-secretario.html]; KINCAID, Cliff. "Grupo católico revela influência vermelha no Vaticano". Trad. Bruno Braga [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/06/grupo-catolico-revela-influencia.html].

[4]. Cf. [1].
 
 
[6]. "La Iglesia Católica es un símbolo del colonialismo europeo y por la tanto debe desaparecer de Bolivia", CNN, 24 de Junho de 2006, apud "Panorama Católico Internacional" [http://panoramacatolico.info/articulo/la-iglesia-catolica-debe-desaparecer-de-bolivia-dice-evo-morales].

[7]. Idem.
 
 

[10]. Cf. [8].

Sunday, July 12, 2015

Francisco: a cruz, a foice e o martelo.

Bruno Braga.
 

Em viagem apostólica pela América Latina, o Papa Francisco visitou o Palácio de Governo de La Paz. Na solenidade realizada na última quinta-feira, 09 de Julho, o Pontífice recebeu das mãos do Presidente da Bolívia - Evo Morales - um crucifixo talhado sobre o símbolo comunista da foice e do martelo. 
 

Não é o caso de especular aqui sobre a reação de Francisco. Não parece sensato reproduzir as explicações e justificativas do Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé e da Rádio Vaticano, porque cada palavra dita pelo padre Federico Lombardi deixa escapar pelo canto da boca um insulto ao público: "idiotas"... "idiotas"... [1]
 
Evo Morales presenteou o Papa com uma reprodução da peça de Luis Espinal Camps - padre jesuíta espanhol que foi assassinado na Bolívia, em 1980. Não é necessário levantar as circunstâncias do crime ou o contexto político da época - nem discutir a pertinência e as razões de Francisco para, antes de ser surpreendido pelo Presidente boliviano, rezar no local onde foi encontrado o cadáver de Espinal [2] - para reconhecer que a peça é uma espécie de atestado: Espinal era, independentemente do grau de comprometimento, um "apóstolo" da Teologia da Libertação - do simulacro de teologia forjado para tomar de assalto a Igreja Católica e instrumentalizá-la em favor da revolução comunista [3].
 
Não é demais afirmar também que Evo Morales expressa - através do próprio presente - o apreço que tem aos "ideais" da teologia revolucionária, afinal, ele não daria ao Papa algo pelo qual não nutrisse pelo menos alguma admiração e que não o fizesse sentir orgulho de oferecer em presente.
 
Evo Morales - o governo da Bolívia - fazem parte do Foro de São Paulo. Da organização fundada por Lula e por Fidel Castro, em 1990, para transformar a América Latina na imensa "Patria Grande" comunista. A Teologia da Libertação - dentro da proposta de revolução cultural, embora muitos de seus "apóstolos" tenham efetivamente pegado em armas - foi um dos ardis mais eficientes no processo de ascensão do ambicioso, e também criminoso, projeto de poder que hoje domina o continente [4].
 
Em 2014, a Bolívia abrigou o XX Encontro do Foro de São Paulo. Evo Morales - ainda concorrendo à reeleição - participou da abertura oficial do evento, que em seu documento final destacou:
"Declaramos nosso respaldo ao companheiro Evo Morales" [...] "O FSP resgata a contribuição da Bolívia à TEORIA e PRÁTICA REVOLUCIONÁRIA UNIVERSAL a partir do protagonismo dos MOVIMENTOS SOCIAIS na TRANSFORMAÇÃO REVOLUCIONÁRIA e na articulação do SOCIALISMO com o projeto emancipador dos povos indígenas" [5].
Logo depois de ser reeleito Presidente da República, Evo Morales participou, ainda em 2014, do Encontro Mundial de Movimentos Populares. Evento organizado pela Santa Sé, e que teve a presença do Papa Francisco. Embora ostentem a insígnia de "movimentos populares", os grupos que foram a Roma são extensões de partidos políticos. São agentes de um projeto de poder - inclusive do Foro de São Paulo. É o caso, por exemplo, da delegação do Brasil, representado pelo MST - com João Pedro Stédile, comandante do "exército" com o qual o ex-Presidente Luiz Inácio recentemente ameaçou o país [6] - pela CUT, pelo Movimento de Mulheres Camponesas / Via Campesina, pelo Levante Popular da Juventude.
 
Dentro do Vaticano, Evo Morales revelou sem o menor pudor a sua estratégia revolucionária:
"Nossa EXPERIÊNCIA" [...] "revolução DEMOCRÁTICA e CULTURAL" [...] " com TODOS OS MOVIMENTOS SOCIAIS agora demonstramos que a REVOLUÇÃO não se faz nem com armas e nem com bala, se faz com a CONSCIÊNCIA e com a luta" [...].
 
 
Morales não reproduziu apenas a estratégia gramsciana utilizada pelo movimento comunista latino-americano. Pelas lentes da TeleSUR - a emissora de TV venezuelana criada pelo Foro de São Paulo que fazia a cobertura do evento - Morales era o resultado bem sucedido de sua aplicação. Travestido de "líder indígena" - alçado à Presidência da República - discursava com honras e prestígio dentro do Vaticano.
 
Mas, de volta à visita do Papa à Bolívia, horas depois de ser presenteado com um símbolo comunista que representava a morte de milhares de cristãos, Francisco participou - junto com Evo Morales - do SEGUNDO Encontro Mundial de Movimentos Populares, em Santa Cruz de la Sierra.
 
O Presidente boliviano vestia uma jaqueta com a foto de Che Guevara. O ícone da revolução comunista cubana que ordenava o fuzilamento de cristãos e pregava: "Não sou Cristo nem filantropo. Sou totalmente o contrário de um Cristo" [...] "Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar movida apenas pelo ódio". Morales saudou o Papa - o "irmão" com o qual diz "coincidir" em "princípios", "valores" e "temas sociais" - e proferiu um discurso para enaltecer os seus feitos e estimular a militância política com a qual esteve em Roma. Esbravejou os velhos chavões contra "império norte-americano", o "neoliberalismo"; denunciou o "colonialismo", defendeu a "libertação política" e "econômica" contra a "dominação imperial"; condenou o "pecado" do "capitalismo" - e disse que se todos os sindicalistas, todos os "movimentos sociais", acompanhados pelos "partidos de esquerda", sejam eles "comunistas", "socialistas" ou "anti-imperialistas", "derrotamos facilmente a direita, os neoliberais, em qualquer país latino-americano". Para fechar, o cocaleiro boliviano disse: "pela primeira vez sinto que tenho um Papa, Papa Francisco" [7].
 
Evo Morales: a jaqueta do psicopata Che Guevara e a saudação comunista com o punho erguido.
 
Era então a vez do Papa. Os aplausos o interromperam várias vezes. Porém, não pelas alusões à sua fé. Afinal, quem deu ouvidos quando ele alertou que as "mudanças" não se dão por "opção política" ou "estrutura social", e que "é preciso mudar o coração"? Ou quando observou que "o pai da mentira sabe usurpar palavras nobres, promover modas intelectuais e adoptar posições ideológicas"? A militância - disfarçada de "movimentos populares" - entusiasmou-se com o discurso socio-político, no qual viu - por estarem comprometidos com um projeto de poder - certa correspondência. E aplaudiu as denúncias contra o "sistema", a "economia idólatra", as "instituições financeiras" e "empresas transnacionais", contra as "novas formas de colonialismo" e a "concentração monopolista dos meios de comunicação social" - que impõe o "colonialismo ideológico"; festejou as advertências contra o saque e a devastação da "mãe terra". Os militantes ficaram de pé quando o Papa pediu "perdão" pelos "pecados" que a Igreja Católica cometeu em nome de Deus na "conquista da América". Vibraram quando Francisco proclamou que "a nossa fé é revolucionária", e quando ele repetiu a fraude publicitária dos governos comunistas latino-americanos:
"Os governos da região juntaram seus esforços para fazer respeitar a sua soberania, a de cada país e a da região como um todo que, de forma muito bela como faziam os nossos antepassados, chamam a 'Patria Grande'. Peço-vos, irmãos e irmãs dos movimentos populares, que cuidem e façam crescer esta unidade. É necessário manter a unidade contra toda a tentativa de divisão, para que a região cresça em paz e justiça" [8].
Muito bem. Não se trata de avaliar a fé de Francisco. Não é preciso pensar se ele de fato conhece o cenário político latino-americano - levando-se em conta não apenas a posição de autoridade, mas a origem de um Papa que saiu do "fim do mundo". Não é necessário divagar sobre os seus "planos" e "estratégias" pastorais, ou apontar as possibilidades de ação do Espírito Santo. Fato é que, independentemente de todas essas questões, a Igreja Católica será utilizada - ainda mais - para legitimar as ações e iniciativas de agentes políticos que contrariam integralmente os seus princípios e a sua doutrina, e que têm o objetivo declarado de pervertê-la e subjugá-la a um projeto de poder: os "movimentos populares" comprometidos com a fundação da "Patria Grande" comunista na América Latina. Tudo será utilizado, inclusive as palavras do próprio Papa, que diante de um público de militantes, falou sobre a sua alegria de "ver a Igreja com as portas abertas a todos vós" e convidou "a todos, bispos, sacerdotes e leigos, juntamente com as organizações sociais das periferias urbanas e rurais a aprofundar este encontro" [9]. A situação é delicada, e é preciso sim "vigiar" e não fechar os olhos; mas, sem esquecer - o católico - que este dever é acompanhado do "orar": orar, inclusive, para o Papa.

 
REFERÊNCIAS.
 
 
 
[3]. PACEPA, Ion Mihai. "A KGB criou a Teologia da Libertação" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/01/a-kgb-criou-teologia-da-libertacao.html]. Tradução do Capítulo "Liberation Theology" (15), que é parte do livro "Disinformation": former spy chief reveals secret strategis for undermining freedom, attacking religion, and promoting terrorism (WND Books: Washington, 2013); "A Cruzada religiosa do Kremlin". Trad. Bruno Braga [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html]; "As raízes secretas da teologia da libertação". Trad. Ricardo R. Hashimoto. Mídia Sem Máscara, 11 de Maio de 2015 [http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/15820-2015-05-11-05-32-01.html]; "Ex-espião da União Soviética: Nós criamos a Teologia da Libertação", ACIDigital, 11 de Maio de 2015 [http://www.acidigital.com/noticias/ex-espiao-da-uniao-sovietica-nos-criamos-a-teologia-da-libertacao-28919/].
 
[4]. A importância da Teologia da Libertação para a construção do projeto de poder revolucionário latino-americano nas confissões de: [a]. Fernando Lugo - ex-Presidente do Paraguai [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/10/o-engodo-da-libertacao-e-o-poder.html]; e [b]. Lula - ex-Presidente do Brasil [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/07/nao-guerra-nao-acabou.html] (item III). Consultar o material de estudo: [a]. "A hegemonia SOCIALISTA-COMUNISTA: o pacto entre o Foro de São Paulo e o Diálogo Interamericano" (reprodução do artigo de José Carlos Graça Wagner) [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/05/a-hegemonia-socialista-comunista-o.html]; e [b]. "O Eixo do Mal latino-americano e a Nova Ordem Mundial. O pacto entre o Foro de São Paulo e o Diálogo Interamericano" (referente ao livro de Heitor de Paola) [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/05/o-eixo-do-mal-latino-americano-e-nova.html].
 
 
 
 
 
[9]. Idem.

Tuesday, July 07, 2015

O "Fantástico" e a fraude gayzista.

Bruno Braga.
 
 

 
No último domingo, 05 de Julho, o "Fantástico" exibiu o quadro "Vai fazer o quê?" com o tema do "casamento" gay [1]. O objetivo - anunciado - era avaliar "como as pessoas reagem ao preconceito declarado" contra uma "família" que não seja a formada por um homem, uma mulher e seus descendentes. Mas, em vez de um trabalho "informativo", a Rede Globo produziu uma peça - mais uma - para promover o gayzismo. 
 
A apresentadora chama a atenção do telespectador na introdução do quadro: "você viu as cores do arco-íris INVADIREAM os perfis das redes sociais" - uma referência às fotos coloridas dos facebookeanos que celebraram a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, o reconhecimento do "casamento" gay. Fotos de "famosos" que aderiram à iniciativa são exibidas; entre eles, defensores de "causas" tão "nobres" quanto às da quadrilha de terroristas anarco-comunista dos Black Blocs, como Leandra Leal e Caetano Veloso. Mas o que a apresentadora anuncia - entusiasmada - como "invasão" representou apenas 2% - sim, 2% - dos usuários do Facebook [2]; e não seria tão arriscado afirmar que boa parte deles era formada por "companheiros de viagem" ou "idiotas útes", sem saber ao certo o que estavam comemorando ou as consequências do tal "marco histórico".
 
Na introdução do quadro, o "Fantástico" firma claramente uma posição. O "Estatuto da família" é mencionado em tom de desaprovação, porque ele conserva a família como constituída por um homem, uma mulher e seus descendentes. Não há qualquer outra informação sobre o projeto de lei, nem mesmo o esclarecimente de que ele não traz nenhuma novidade, uma vez que - independentemente de manifestação do Supremo Tribunal Federal (STF) - a definição da "união estável entre o HOMEM e a MULHER como ENTIDADE FAMILIAR" permanece intacta na Constituição Federal (Cf. CF, Art. 226, §3).
 
Não se trata apenas de uma tomada de posição em favor das chamadas "famílias" gays. O "Fantástico" antecipa que qualquer contestação que se faça a estes "novos" tipos - principalmente as daqueles que defendem a família formada por um pai e por uma mãe - será acusada como "intolerância".
 
O quadro "Vai fazer o quê?" mostra um grupo de atores - note bem, ATORES - que encena, em um parque público, atitudes ostensivas de uma mulher contra dois homossexuais que adotaram uma criança. A cena é preparada para sensibilizar o público, tanto o do parque quanto os próprios telespectadores. Ela é montada de forma que toda e qualquer reação contrária à adoção de crianças por homossexuais - seja uma reação incisiva ou até um questionamento ou dúvida - seja previamente taxada: discriminação.
 
"Denise" é a personagem que caracteriza a "intolerância". Ela - diz o repórter Ernesto Paglia - "representa UM TIPO DE PENSAMENTO que ESTÁ LONGE DE SER ISOLADO AQUI NO NOSSO PAÍS". Porém, o Brasil "preconceituoso" que tanto o "Fantástico" quer convencer que existe não aparece na tela. Nenhuma pessoa - repito, NENHUMA - manifestou apoio à atriz "preconceituosa". Pelo contrário, TODAS a recriminaram. No entanto, não é possível tomar a reação do público - fundada no comportamento ríspido e super afetado de uma atriz - como uma avaliação sobre a adoção de crianças por homossexuais.
 
Ora, se o "Fantástico" estivesse mesmo interessado em abordar o assunto de forma séria, então deveria mencionar a pesquisa feita por Mark Regnerus (Universidade do Texas). Um amplo estudo que revela: crianças que permanecem junto das suas famílias biológicas têm uma educação melhor, apresentam maior saúde mental e física, menos envolvimento com drogas ou atividades criminosas, além de um "nível" de "felicidade" mais elevado; 23% dos filhos de mães lésbicas foram tocados sexualmente pelos pais ou por um adulto, enquanto o mesmo aconteceu apenas com 2% dos filhos criados por pai e mãe; filhos de mães lésbicas têm 11 vezes mais chance de serem molestados; na infância, 69% dos filhos de mães lésbicas viviam com a ajuda assistencial do governo, em comparação com 17% de filhos de pais e mães casados – na fase adulta, são 38% comparados com 10%; 5% dos filhos de pais casados consideraram o suicídio no ano anterior ao da pesquisa, enquanto 12% dos filhos de lésbicas e 24% de filhos de pais homossexuais [3].

Já que o "Fantástico" apresentou experiências particulares - com um Pedro Bial histriônico, que parece soprar a resposta de uma pergunta para uma criança adotada por homossexuais -, então deveria mostrar também o caso da canadense Dawn Stefanowicz, que foi criada por "pais" homossexuais e hoje advoga o casamento entre um homem e uma mulher. Ou o de Heather Barwick, criada pela mãe biológica e sua parceira, ex-militante do "casamento" gay que declarou recentemente: "Eu não apoio o casamento gay. Mas não é pelas razões que vocês estão pensando. Não é porque vocês são gays. Eu amo vocês, de verdade. É por causa da natureza das relações entre pessoas do mesmo sexo. Casamento entre pessoas do mesmo sexo significa privar a criança de um pai ou uma mãe dizendo que não importa, que é tudo a mesma coisa. Mas não é" [...] "A ausência do meu pai criou um grande vazio em mim e eu sofria todo dia por não ter um. Eu amo a parceira da minha mãe, mas outra mãe nunca substituirá o pai que eu perdi" [4].
 
Por que o "Fantástico" não mencionou as cartas contra o "matrimônio gay" enviadas para a Suprema Corte dos Estados Unidos? Cartas com a assinatura de pessoas criadas por "casais" homossexuais. Em manifestação de apoio aos estilistas italianos Dolce e Gabanna - gays que defendem a famíla constituída pelo homem e pela mulher - elas escreveram: "Os seis assinantes desta carta fomos todos criados por pais e mães gays e lésbicas. Cinco de nós somos mulheres e um é gay, embora todos criamos nossos filhos com seus pais do sexo oposto. Queremos agradecer-lhes por darem voz a algo que aprendemos por experiência: Todo ser humano tem uma mãe e um pai, e cortar isso da vida de uma criança significa roubar a sua dignidade, humanidade e igualdade. Sabemos que os pais homossexuais podem ser amorosos, dado que amamos os nossos pais e eles nos amam. Não obstante, todos nós experimentamos em primeira pessoa a dura reação que segue quando se questiona a visão dominante da 'paternidade homossexual' como universalmente positiva. Sabemos que chegarão a estar sob uma tremenda pressão, especialmente agora quando na Itália e Estados Unidos estão sendo empurrados para ignorar a nossa preocupação pelos nossos direitos a ter uma mãe e um pai, com o fim de agradar ao poderoso lobby gay" [5].
 
O "Fantástico" desce ainda mais baixo. Ele sugere - através da declaração de um homossexual - o "racismo" dos casais formados por um homem e uma mulher, que na adoção se preocupariam com um certo "padrão de beleza". Diferente deles, os "casais" gays seriam "bondosos" e "humanos", resgatando crianças "negras" esquecidas em orfanatos. O programa generaliza um caso particular estereotipado, mas não menciona em nenhum momento que a dificuldade para a adoção não está na falta de pretendentes: são 33.342 para 5.561 crianças [6]. O maior empecilho para a adoção no Brasil é a burocracia [7].
 
Enfim, é o suficiente para constatar que o "Vai fazer o quê?" é uma fraude. Ele não tem nenhum compromisso com a informação do telespectador sobre a questão da homossexualidade e a adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo. Não. O compromisso é com o GAYZISMO: com a engenharia comportamental e social. E é assim mesmo que termina o quadro - depois de macular os que ainda insistirem na afirmação da família, depois da encenação exagerada, da ocultação e omissão de dados - a comemoração de uma suposta mudança de pensamento dos brasileiros. É este o resultado que o "Fantástico" - a Rede Globo - estão empenhados em produzir.

 
REFERÊNCIAS.
 
 
[2]. Cf. "Apenas 2% dos usuários do Facebook usaram filtro do arco-íris", Folha de São Paulo, 30 de Junho de 2015 [http://f5.folha.uol.com.br/voceviu/2015/06/1649633-apenas-2-dos-usuarios-do-facebook-usaram-filtro-de-arco-iris.shtml].
 
[3]. McManus, Mark. "How different are the adult children of parents who have same-sex relationships? Findings from the New Family Structures Study". Social Science Research, Vol. 41, Issue 4. Julho, 2012, pp. 752-770 [http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0049089X12000610#]. Cf. WND, Mike McManus, 22 de Novembro de 2012 [http://www.wnd.com/2012/11/my-2-dads-childhood-not-so-happy-and-gay/].
 
[4]. The Federalist, "Dear Gay Community: Your Kids Are Hurting", 17 de Março de 2015 [http://thefederalist.com/2015/03/17/dear-gay-community-your-kids-are-hurting/].
 
[5]. "Adotados por homossexuais agradecem Dolce e Gabbana por sua defesa da família composta por pai e mãe", ACIDigital, 18 de Março de 2015 [http://www.acidigital.com/noticias/adotados-por-homossexuais-apoiam-dolce-e-gabbana-em-sua-defesa-da-familia-composta-por-pai-e-mae-42212/].
 
[6]. Cf. Cadastro Nacional de Adoção / Conselho Nacional de Justiça [http://www.cnj.jus.br/cna/publico/].
 

LEITURA RECOMENDADA.
 
BRAGA, Bruno. "A 'fantástica' propaganda gayzista [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-fantastica-propaganda-gayzista.html].

Sunday, July 05, 2015

A Teologia da Libertação e o "apostolado" gayzista.

Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.
 
 
I.
 
"DENÚNCIA: Paróquia de Itaquera a serviço da destruição da Igreja".
 
 
ASSISTA ao vídeo apresentado e DENUNCIE. Os contatos das autoridades eclesiásticas e dos órgãos competentes estão no final do artigo: Fratres in unum, 25 de Junho de 2015 [http://fratresinunum.com/2015/06/25/denuncia-paroquia-de-itaquera-a-servico-da-destruicao-da-igreja/#more-33072].

II.
 
Julio Lancelloti é um dos mais famosos "apóstolos" comuno-petistas da Teologia da Libertação. No último sábado - 27 de Junho - ele participou de um ritual que simulava a cerimônia de lava pés e curvou-se diante do travesti que desfilou "crucificado" na última Parada Gay (Cf. imagem).
 
 
Não se trata de gesto de "humildade" para com aquele criminoso que, arrependido do malfeito, assentou-se descalço à sua frente (Código Penal: "Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo" - Art. 208, "Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso"). Não. O simulacro do lava pés é propaganda premeditada para o movimento gayzista. Nela, Lancelloti mostra, mais uma vez, toda sua fidelidade ao mandamento ditado pela teologia revolucionária que professa: parasitar a Igreja Católica fingindo ser "padre", perverter a fé e instrumentalizá-la em favor das causas e bandeiras que servem aos propósitos comuno-petistas.
 
III.
 

O impostor não se contém, o disfarce cai. Pior é que este - de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG) - não faz nem muita questão de se esconder. Mas ele agora se revela para celebrar a "causa" gayzista, colorindo a foto do seu perfil no Facebook. O "apóstolo" comuno-petista da Teologia da Libertação finge-se de "padre", parasita a Igreja Católica para distorcer e instrumentalizar a fé (Cf. imagem - os destaques em vermelho são meus).
 
IV.
 

Jean Wyllys saiu do programa "Big Brother" para tornar-se um dos principais líderes do movimento gayzista. Na Câmara dos Deputados, - parlamentar por um partido que carrega a contradição no próprio nome: Partido SOCIALISMO e LIBERDADE (PSOL) - ele está comprometido com uma agenda repleta de "nobres" e "sublimes" ideais:
 
. ABORTO - ASSASSINATO DE CRIANÇAS INDEFESAS;
. Legalização das drogas;
. Regulamentação da prostituição;
. Implementação da "ideologia de gênero" em todas os domínios da vida social, principalmente nas escolas, que devem adotar um "material didático" específico para crianças e jovens - o "KIT GAY";
. Garantir para as CRIANÇAS - independentemente da autorização dos pais - a CIRURGIA para MUDANÇA DE SEXO, com o procedimento pago pelo SUS (PL. 5002/2013).
 
Jean acusa de "fundamentalismo religioso" tudo aquilo que o contraria. Prega - sob o disfarce da expressão "Estado laico" - uma mordaça para coibir qualquer tipo de oposição. Para o Deputado gay, a religião será tolerada somente se houver uma adaptação às "causas" e bandeiras para a criação de um "novo homem" e de um "mundo novo", por mais absurdas e disparatadas que elas sejam. Ora, não é este mesmo um dos fundamentos da Teologia da Libertação? Do engodo forjado para tomar de assalto a Igreja Católica, para instrumentalizar a fé em favor da proposta de "futuro maravilhoso" comuno-petista? Pois a Teologia da Libertação é um dos elementos formadores da "mentalidade revolucionária" de Jean Wyllys. Quem conta - e com orgulho - é o próprio Jean:
[...]
 
"Eu morava na periferia rural. Minha mãe lavava de ganho, e meu pai, falecido em 2001, era mecânico. Fui coroinha na Diocese de Alagoinhas, COMANDADA POR PADRES ADEPTOS DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, que implantaram as comunidades eclesiais de base, numa das quais funcionava uma creche onde estudei. Daí até eu a me aproximar do Movimento Pastoral foi decorrência natural. A Igreja me deu uma educação informal e acesso à leitura. Na casa paroquial eu usava muito a biblioteca, e ISSO FOI ME POLITIZANDO, me dando noção das injustiças no mundo, e de que elas precisavam ser corrigidas. ANTES DE CONHECER O MARXISMO, OS PRINCÍPIOS DO COMUNISMO ME FORAM DADOS PELO CRISTIANISMO" [...]
 
[...]
 
"Minhas primeiras referências políticas vieram da Igreja católica, do movimento pastoral. POR MEIO DOS PADRES ADEPTOS DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, conheci a REVOLUÇÃO SOCIALISTA DE CUBA E SEUS ÍCONES FIDEL E CHE GUEVARA. Conheci também o movimento na Nicarágua, e a obra de Eduardo Galeano, a história de Nelson Mandela e de Martin Luther King. VEIO TAMBÉM DAÍ A SIMPATIA AO PT E A LULA, QUE TAMBÉM SE TORNOU UMA REFERÊNCIA POLÍTICA. Apesar de todo o desgaste que sofreu a figura pública de Lula com a história do "mensalão" e de vê-lo hoje de maneira muito mais crítica, ele ainda é uma referência".
FONTE. Revista Cult, Edição 190. Maio-2014 [http://revistacult.uol.com.br/home/2014/05/o-inimigo-publico-numero-um/].